Brena, se é você que tá online, pode parar de me ignorar! eu, aqui, toda apaixonada, romântica (=P) te chamando pra fazer alguma coisa e você aí se fazendo de difícil! =*******
quarta-feira, dezembro 31, 2003
segunda-feira, dezembro 29, 2003
para minhas manias
Queria um tempinho para respirar o ar puro de uma manhã sem dono. E saber que ninguém mais vai falar homem, enquanto significam humanidade. Parar de roer unha, se estou nervosa. Parar de tirar o esmalte para depois poder roer a unha quando estou sem nada para fazer. Queria uma pausa no tempo para ficar lendo uma frase boa e decorá-la, já que a memória não ajuda quando mais preciso dela. E um abraço nesse frio... beber menos quando já estiver cansada. Ler mais, o tempo todo! e ser mais eu, quando eu quiser. Controlar minhas vontades, para depois não me arrepender. Não me arrepender, porque sei, se sei!, que o arrependimento não traz momentos de volta. Escrever cartas, dar telefonemas, não apagar nomes do meu icq, nem dos meus contatos no e-mail. Ficar menos no invisível. Começar a aparecer.. para mim, para o mundo. Não ter vergonha de todas as minhas palavras ruins, de todos meus sentimentos viscerais. Não ter vergonha de mim. Sentir saudade e tentar matá-la com a mesma vontade que mato mosquitos de banheiro. Ter saudade e não fugir dela, como cão fugindo da cruz. Ser menos cruel quando odeio. Odiar menos por tão pouco. Criar mais amigos, descriar inimigos. Aprender. Aprender. Aprender. Não deixar para trás sonhos que ainda não se transformaram em possíveis. Não desistir assim, tão fácil, de viver. Sentir solidão. Sentir. Mas não me entregar sem lutar... não por mais de dois dias.
Não desejar Feliz Natal, se não estiver com vontade. Não desejar Feliz Ano Novo, se de novo, terá só um número.
Queria um tempinho para respirar o ar puro de uma manhã sem dono. E saber que ninguém mais vai falar homem, enquanto significam humanidade. Parar de roer unha, se estou nervosa. Parar de tirar o esmalte para depois poder roer a unha quando estou sem nada para fazer. Queria uma pausa no tempo para ficar lendo uma frase boa e decorá-la, já que a memória não ajuda quando mais preciso dela. E um abraço nesse frio... beber menos quando já estiver cansada. Ler mais, o tempo todo! e ser mais eu, quando eu quiser. Controlar minhas vontades, para depois não me arrepender. Não me arrepender, porque sei, se sei!, que o arrependimento não traz momentos de volta. Escrever cartas, dar telefonemas, não apagar nomes do meu icq, nem dos meus contatos no e-mail. Ficar menos no invisível. Começar a aparecer.. para mim, para o mundo. Não ter vergonha de todas as minhas palavras ruins, de todos meus sentimentos viscerais. Não ter vergonha de mim. Sentir saudade e tentar matá-la com a mesma vontade que mato mosquitos de banheiro. Ter saudade e não fugir dela, como cão fugindo da cruz. Ser menos cruel quando odeio. Odiar menos por tão pouco. Criar mais amigos, descriar inimigos. Aprender. Aprender. Aprender. Não deixar para trás sonhos que ainda não se transformaram em possíveis. Não desistir assim, tão fácil, de viver. Sentir solidão. Sentir. Mas não me entregar sem lutar... não por mais de dois dias.
Não desejar Feliz Natal, se não estiver com vontade. Não desejar Feliz Ano Novo, se de novo, terá só um número.
Hoje,
sou preenchida de nadas
Pintados de vermelho.
Hoje,
Sou tinturas
Vermelhidões
Cores fortes.
Hoje,
sou coberta. Sou uma capa.
Hoje,
arrumo minhas unhas
e mexo em meus cabelos
pinto-me como palhaço
brinco comigo mesma.
Hoje
sou preenchida de vazios
E saudades
somente a nostalgia
encaixa-se perfeitamente à vida.
somente a nostalgia
mata, assim, lentamente
sem deixar pistas.
e só a nostalgia
essa puta vontade de passado
e dor de presente
se emaranha em um futuro
incontrolável,
dizível
no indizível...
indivisível.
se Ana me olhasse com toda
essa paixão que sei que tem
aniquilaria
de grão em grão
a saudade
da vontade
de estar.
sou preenchida de nadas
Pintados de vermelho.
Hoje,
Sou tinturas
Vermelhidões
Cores fortes.
Hoje,
sou coberta. Sou uma capa.
Hoje,
arrumo minhas unhas
e mexo em meus cabelos
pinto-me como palhaço
brinco comigo mesma.
Hoje
sou preenchida de vazios
E saudades
somente a nostalgia
encaixa-se perfeitamente à vida.
somente a nostalgia
mata, assim, lentamente
sem deixar pistas.
e só a nostalgia
essa puta vontade de passado
e dor de presente
se emaranha em um futuro
incontrolável,
dizível
no indizível...
indivisível.
se Ana me olhasse com toda
essa paixão que sei que tem
aniquilaria
de grão em grão
a saudade
da vontade
de estar.
sábado, dezembro 27, 2003
- Só espero que eu não tenha te perdido assim, querida. - disse enquanto seu dedo escorria suavemente pela borda do copo.
- Não se pode perder o que nunca se teve, não é verdade? - e a voz áspera nunca havia sido tão brusca... Em uma tarde fria, o que ela esperava era um beijo, não o escarro. Mas foi o que teve. E o que mereceu. Sempre mereceu.
- Mas, linda, o que houve com o "nós"? Com o amor... Lembra? O amor? Os eu-te-amos incontáveis em banheiros de qualquer lugar, as dores infinitas afagadas sempre em nossos peitos? O que houve com o nós, com o para sempre?
- Você, que sempre amou o efêmero, arrepende-se rápido de ser o que é. Nunca houve "nós"! E o amor, se foi, junto à neblina, devanesceu! Nunca houve mais que beijos tardios, toques vazios. Você, que amou como se nunca fosse perder, apostou tudo em um jogo imbecil e falhou! Acabou! A-c-a-b-o-u!
E agora, segurando o copo com força agora, e com a mesma força, segurava as lágrimas que não iam cair desta vez, não desta vez!, levantou-se e pegou a bolsa preta jogada no chão, esparramada, como se a intimidade fosse o bastante para mostrar tudo, os segredos que se escondem em pequenos papéis, e todas as poesias que trazia e foram arrebentadas pela deilusão ficaram ali, enquanto pegava a bolsa o com uma mão e via o líquido amarelado com os olhos foscos dentro do copo, segurado coma mais densa dor para não cair. E se caísse, sabia, que seria a última gota para que pulasse fora dali sem nunca mais voltar.
- Volto mais tarde.
- Deixe o copo. Você já bebeu demais.
- Volto mais tarde! Para pegar minhas coisas. O resto delas. E o resto de mim.
E não precisava voltar, não tinha nada ali que fosse seu. Mas voltaria. Ah, sim! voltaria, para dizer a verdade, que o amor é sempre efêmero, e que o abandono é sempre certo. E que desse vez, não era ela que estava indo embora, mas sendo abandonada.
- Não se pode perder o que nunca se teve, não é verdade? - e a voz áspera nunca havia sido tão brusca... Em uma tarde fria, o que ela esperava era um beijo, não o escarro. Mas foi o que teve. E o que mereceu. Sempre mereceu.
- Mas, linda, o que houve com o "nós"? Com o amor... Lembra? O amor? Os eu-te-amos incontáveis em banheiros de qualquer lugar, as dores infinitas afagadas sempre em nossos peitos? O que houve com o nós, com o para sempre?
- Você, que sempre amou o efêmero, arrepende-se rápido de ser o que é. Nunca houve "nós"! E o amor, se foi, junto à neblina, devanesceu! Nunca houve mais que beijos tardios, toques vazios. Você, que amou como se nunca fosse perder, apostou tudo em um jogo imbecil e falhou! Acabou! A-c-a-b-o-u!
E agora, segurando o copo com força agora, e com a mesma força, segurava as lágrimas que não iam cair desta vez, não desta vez!, levantou-se e pegou a bolsa preta jogada no chão, esparramada, como se a intimidade fosse o bastante para mostrar tudo, os segredos que se escondem em pequenos papéis, e todas as poesias que trazia e foram arrebentadas pela deilusão ficaram ali, enquanto pegava a bolsa o com uma mão e via o líquido amarelado com os olhos foscos dentro do copo, segurado coma mais densa dor para não cair. E se caísse, sabia, que seria a última gota para que pulasse fora dali sem nunca mais voltar.
- Volto mais tarde.
- Deixe o copo. Você já bebeu demais.
- Volto mais tarde! Para pegar minhas coisas. O resto delas. E o resto de mim.
E não precisava voltar, não tinha nada ali que fosse seu. Mas voltaria. Ah, sim! voltaria, para dizer a verdade, que o amor é sempre efêmero, e que o abandono é sempre certo. E que desse vez, não era ela que estava indo embora, mas sendo abandonada.
O fato é que ontem foi o aniversário dela. E eu não dei parabéns por aqui. Gritem bem alto e batam palmas:
Parabéns, Patinha!
quarta-feira, dezembro 24, 2003
"- Pensei que era "se alguém agarra alguém" - falei. - Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu ia fazer o dia todo. Ia ser só o apanhador no campo de centeio e tudo. Sei que é maluquice, mas é a única coisa que eu queria fazer. Sei que é maluquice."
terça-feira, dezembro 23, 2003
Todos os sete dias da semana
Que se transfomam em incotáveis dias
De meses
E anos que nunca acabam
A tempestade
Aqui de dentro
Não vai embora, não passa.
Eu, que ontem achava que ia
Permanecer, perpetuar
Neste extato instante
Que passa como um raio
E se desfaz em pó e em nada
Percebo
E só percebo
Que não há como continuar
Os caminhos foram barrados há muito
E não há como! Não dá!
Todos os dias caminho como se
Fsse me inundar
Em chuvas de lágrimas que nunca cessam
Nunca param de escorrer por entre as feridas que
Formam-se por meu rosto
E corróem minha pele vermelha
Por esse frio.
Todos os meus minutos
Se é que são minutos
Se é que são meus
Coloco a mão na minha nuca
E sinto a aspereza de meus dedos cortarem
Meus fiapos de vida.
Que se transfomam em incotáveis dias
De meses
E anos que nunca acabam
A tempestade
Aqui de dentro
Não vai embora, não passa.
Eu, que ontem achava que ia
Permanecer, perpetuar
Neste extato instante
Que passa como um raio
E se desfaz em pó e em nada
Percebo
E só percebo
Que não há como continuar
Os caminhos foram barrados há muito
E não há como! Não dá!
Todos os dias caminho como se
Fsse me inundar
Em chuvas de lágrimas que nunca cessam
Nunca param de escorrer por entre as feridas que
Formam-se por meu rosto
E corróem minha pele vermelha
Por esse frio.
Todos os meus minutos
Se é que são minutos
Se é que são meus
Coloco a mão na minha nuca
E sinto a aspereza de meus dedos cortarem
Meus fiapos de vida.
Só queria um pouco de boa vontade. E disposição. Pra fazer qualquer coisa. Beber um vinho sozinha. Deprimir-se em frente à vitrines imbecis e caras. Sair. Andar. Andar. Não era assim antes. Esse marasmo. Essa vidinha.
what happened to you, little girl? it's not what you used to be. now, all your dreams are sadness. All your letters, cold.
what happened to you, little girl? it's not what you used to be. now, all your dreams are sadness. All your letters, cold.
domingo, dezembro 21, 2003
Vou colocar um qeustionário que tá no blog dela. Porque eu não tenho mesmo o que fazer. Mas vou responder só as perguntas que eu quiser.
TESTE
x. aniversário = 22/5.
x. piercings = 6. mamilos, um transversal na orelha direita. um simples na esquerda. um no trago esquerdo. e um njo septo.
x. tattoos = nenhuma, ainda.
x. peso = uma baleia. 64kg
x. altura = 1.69m.
x. tamanho do sapato = 36
x. cor de cabelo = ainda vermelho.
x. comprimento do cabelo = curto.
x. irmãos = 4
x. último filme que vc alugou = não faço idéia.
x. música q vc está ouvindo = blur - tender
x. música que está presa na tua cabeça = nenhuma, no momento.
x. música q vc acabou de fazer o download = muito tempo que não baixo coisas
x. cd q vc comprou = yo la tengo - ride the tiger...
x. cd q vc está ouvindo = o novo do staind.
x. última pessoa q vc ligou = Du.
x. última pessoa q ligou pra vc = Du.
x. pessoa q vc está pensando = na marcela, dona desse teste hwhwhw
mais coisas ...
x. tem namorado ou namorada? = sim!
x. pessoa q vc tem uma queda = ui! Du! =*.
x. lugar q vc queria morar = São Paulo!
x. vc pensa em suicidio = muitas vezes.
x. pessoas que o acham atraente = não faço idéia.
x. vc quer mais piercings = até quero. mas não sei onde pôr mais.
x. vc quer mais tattoos = sim!
x. vc bebe = ié!
x. vc usa drogas = bebidas, né!
x. vc gosta de limpar = de tomar banho sim.
x. vc gosta de montanha russa = sim.
x. vc é doadora de orgãos = pretendo ser
a favor ou contra...
x. relacionamentos longos = a favor. difícil, mas a favor.
x. usar alguém = não sei se usamos as pessoas, na verdade, não acredito que usamos.
x. suicidio = não me importo.
x. matar pessoas = contra.
x. adolescentes fumantes = até que idade se é adolescente? contra criancinhas de 12 anos fumando e bebendo e querendo ser os mais metaleiros.
x. drogas = às vezes, parecem interessantes
x. sexo antes de casar = a favor. como a marcela, contra casamento. instituição maldita.
x. dirigir bebada = eu não dirijo. não sei, bêbado, bêbado não dá. tendo bebido uma dose de algo, acho que até funciona, mas não sei
x. relacionamentos gays = lógico que a favor!
x. novelas = contra. contra. contra. machistas. contra. machistas.
favoritos ...
x. comida = ultimamente, lasanha
x. música = não tenho coisas preferidas que não seja efêmeras
x. coisas a fazer = beber, ouvir música, conversar, dançar..
x. coisas pra jogar conversa fora = ...
x. esportes = eu até gosto de ver hockey
x. bebidas = vinho e tequila
x. roupas = as que me façam sentir confortável
x. filmes = vários. A Cura, Waking Life, nossa, alguém me lembra aí, que esqueci os filmes que gosto
x. bandas = belle and sebastian, kristin hersh, placebo...
x. feriados = dias sem ter obrigações são maravilhosos
x. carros = algum dia vou ter um
voce já ...
x. alguma vez chorou no ombro de alguém = sim
x. alguma vez mentiu = sim.
x. alguma vez já brigou = sim.
x. alguma vez foi presa = não.
x. sapatos q vc gosta de usar = tênis. meu adidas vermelho já está quase pra ir pro saco, mas eu gosto dele.
x. vc tem medo de = não conseguir fazer o que espero
número ...
x. de vezes que já teve seu coração partido = algumas
x. de vezes que vc já quebrou o coração de alguém = muitas.
x. de caras que vc já beijou = isso é comprometedor. uns 60.
x. de garotas que vc já beijou = algumas
x. de drogas ilegais que vc já usou = duas, acho
x. número de pessoas que vc poderia confiar sua vida = poucas
x. de pessoas que vc considera como inimigas = uma.
x. de pessoas que você estudou na escola e ainda mantém contato = nenhuma
x. de cds que vc tem = acho que dá uns 30.
x. de coisas do teu passado q vc lamenta = de ter errado, algumas vezes, quando sabia como acertar.
TESTE
x. aniversário = 22/5.
x. piercings = 6. mamilos, um transversal na orelha direita. um simples na esquerda. um no trago esquerdo. e um njo septo.
x. tattoos = nenhuma, ainda.
x. peso = uma baleia. 64kg
x. altura = 1.69m.
x. tamanho do sapato = 36
x. cor de cabelo = ainda vermelho.
x. comprimento do cabelo = curto.
x. irmãos = 4
x. último filme que vc alugou = não faço idéia.
x. música q vc está ouvindo = blur - tender
x. música que está presa na tua cabeça = nenhuma, no momento.
x. música q vc acabou de fazer o download = muito tempo que não baixo coisas
x. cd q vc comprou = yo la tengo - ride the tiger...
x. cd q vc está ouvindo = o novo do staind.
x. última pessoa q vc ligou = Du.
x. última pessoa q ligou pra vc = Du.
x. pessoa q vc está pensando = na marcela, dona desse teste hwhwhw
mais coisas ...
x. tem namorado ou namorada? = sim!
x. pessoa q vc tem uma queda = ui! Du! =*.
x. lugar q vc queria morar = São Paulo!
x. vc pensa em suicidio = muitas vezes.
x. pessoas que o acham atraente = não faço idéia.
x. vc quer mais piercings = até quero. mas não sei onde pôr mais.
x. vc quer mais tattoos = sim!
x. vc bebe = ié!
x. vc usa drogas = bebidas, né!
x. vc gosta de limpar = de tomar banho sim.
x. vc gosta de montanha russa = sim.
x. vc é doadora de orgãos = pretendo ser
a favor ou contra...
x. relacionamentos longos = a favor. difícil, mas a favor.
x. usar alguém = não sei se usamos as pessoas, na verdade, não acredito que usamos.
x. suicidio = não me importo.
x. matar pessoas = contra.
x. adolescentes fumantes = até que idade se é adolescente? contra criancinhas de 12 anos fumando e bebendo e querendo ser os mais metaleiros.
x. drogas = às vezes, parecem interessantes
x. sexo antes de casar = a favor. como a marcela, contra casamento. instituição maldita.
x. dirigir bebada = eu não dirijo. não sei, bêbado, bêbado não dá. tendo bebido uma dose de algo, acho que até funciona, mas não sei
x. relacionamentos gays = lógico que a favor!
x. novelas = contra. contra. contra. machistas. contra. machistas.
favoritos ...
x. comida = ultimamente, lasanha
x. música = não tenho coisas preferidas que não seja efêmeras
x. coisas a fazer = beber, ouvir música, conversar, dançar..
x. coisas pra jogar conversa fora = ...
x. esportes = eu até gosto de ver hockey
x. bebidas = vinho e tequila
x. roupas = as que me façam sentir confortável
x. filmes = vários. A Cura, Waking Life, nossa, alguém me lembra aí, que esqueci os filmes que gosto
x. bandas = belle and sebastian, kristin hersh, placebo...
x. feriados = dias sem ter obrigações são maravilhosos
x. carros = algum dia vou ter um
voce já ...
x. alguma vez chorou no ombro de alguém = sim
x. alguma vez mentiu = sim.
x. alguma vez já brigou = sim.
x. alguma vez foi presa = não.
x. sapatos q vc gosta de usar = tênis. meu adidas vermelho já está quase pra ir pro saco, mas eu gosto dele.
x. vc tem medo de = não conseguir fazer o que espero
número ...
x. de vezes que já teve seu coração partido = algumas
x. de vezes que vc já quebrou o coração de alguém = muitas.
x. de caras que vc já beijou = isso é comprometedor. uns 60.
x. de garotas que vc já beijou = algumas
x. de drogas ilegais que vc já usou = duas, acho
x. número de pessoas que vc poderia confiar sua vida = poucas
x. de pessoas que vc considera como inimigas = uma.
x. de pessoas que você estudou na escola e ainda mantém contato = nenhuma
x. de cds que vc tem = acho que dá uns 30.
x. de coisas do teu passado q vc lamenta = de ter errado, algumas vezes, quando sabia como acertar.
sábado, dezembro 20, 2003
"Ao contrário, a melancolia se constitui como elemento fundamental dos sistemas atuais de simulação, 'qualidade inerente ao modo da desaparição do sentido, ao modo da volatização do sentido nos sistemas operacionais (...), desafcção brutal dos sistemas saturados'. para além de todo pessimismo, niilismo, hedonismo ou otimismo, para além de toda dor ou toda alegria, centrada na morte, como categoria existencial, e na catástrofe, como categoria social.
(...)
O homem barroco, imerso num mundo permeado por valores permanentemente em crise, no alvorecer de uma cultura massiva e urbana, parece cada dia mais próximo. O homem barroco se configura como sujeito aônimo e solitário, cindido e cético. Tudo no fim se resume a pó e nada. A história é o domínio d acatástrofe, da ruína e do sem sentido. Resta um profundo lamento do passado, 'que não é uma valorização mistificada, mas simplesmente a lembrança dolorosa de momentos vividos, que não são mais e que não serão nunca mais'".
Denilson Lopes, no livro Nós os mortos: Melancolia e Neo Barroco.
(...)
O homem barroco, imerso num mundo permeado por valores permanentemente em crise, no alvorecer de uma cultura massiva e urbana, parece cada dia mais próximo. O homem barroco se configura como sujeito aônimo e solitário, cindido e cético. Tudo no fim se resume a pó e nada. A história é o domínio d acatástrofe, da ruína e do sem sentido. Resta um profundo lamento do passado, 'que não é uma valorização mistificada, mas simplesmente a lembrança dolorosa de momentos vividos, que não são mais e que não serão nunca mais'".
Denilson Lopes, no livro Nós os mortos: Melancolia e Neo Barroco.
sexta-feira, dezembro 19, 2003
quinta-feira, dezembro 18, 2003
terça-feira, dezembro 16, 2003
segunda-feira, dezembro 15, 2003
domingo, dezembro 14, 2003
pautadas no céu,
num destino meu,
as estrelas borradas liam a minha mão
e permaneciam em silencio.
Roubado descaradamente daqui!
num destino meu,
as estrelas borradas liam a minha mão
e permaneciam em silencio.
Roubado descaradamente daqui!
*post desabafo*
Anda me irritando tanto quando vejo que as pessoas tentam, ou acham que me entendem, pensam que sabem porquê eu escrevo, o que eu sinto. bullshit Ninguém sabe porra nenhuma. Ninguém sabe... tá, talvez alguém até saiba, mas não é assim tão fácil... entender alguém, saber o ódio, o gosto do cuspe de sarcasmo, de dor que outro sente. Por que as pessoas têm tanta ânsia de falar "eu sei", como se os sentimentos fossem os mesmos, como se tudo se encaixasse perfeitamente como em um quebra-cabeça? Eu estou exausta de ler, ver, ouvir "eu entendo você", "eu sinto como você". Mentira! Mentira! Mentira! Ninguém sabe, ninguém me vê chorando à noite, ninguém entende porquê! Eu não entendo! Que pretensão é essa de conhcer alguém que você não vê? Chega de tentar adivinhar o que eu penso, o que eu sou... Nada do que você disser vai ser o que eu sou. Não entende?
*acabou*
Anda me irritando tanto quando vejo que as pessoas tentam, ou acham que me entendem, pensam que sabem porquê eu escrevo, o que eu sinto. bullshit Ninguém sabe porra nenhuma. Ninguém sabe... tá, talvez alguém até saiba, mas não é assim tão fácil... entender alguém, saber o ódio, o gosto do cuspe de sarcasmo, de dor que outro sente. Por que as pessoas têm tanta ânsia de falar "eu sei", como se os sentimentos fossem os mesmos, como se tudo se encaixasse perfeitamente como em um quebra-cabeça? Eu estou exausta de ler, ver, ouvir "eu entendo você", "eu sinto como você". Mentira! Mentira! Mentira! Ninguém sabe, ninguém me vê chorando à noite, ninguém entende porquê! Eu não entendo! Que pretensão é essa de conhcer alguém que você não vê? Chega de tentar adivinhar o que eu penso, o que eu sou... Nada do que você disser vai ser o que eu sou. Não entende?
*acabou*
sábado, dezembro 13, 2003
quinta-feira, dezembro 11, 2003
de tanto sofrer de dúvidas tardias
meus suspiros se foram.
não tenho mais arrpeio na espinha
nem euforia ao ver
menina bonita!
de tanto sofrer os desgostos da vida
sorrio de desgraças
cotidianas
...
de tanto não querer amar
amei demais.
caí demais.
quebrei a cara.
de tanto quebrar a cara
me encolhi em meu casulo mínimo
e chorei palavras cruéis
sem deixá-las voar.
meus suspiros se foram.
não tenho mais arrpeio na espinha
nem euforia ao ver
menina bonita!
de tanto sofrer os desgostos da vida
sorrio de desgraças
cotidianas
...
de tanto não querer amar
amei demais.
caí demais.
quebrei a cara.
de tanto quebrar a cara
me encolhi em meu casulo mínimo
e chorei palavras cruéis
sem deixá-las voar.
quarta-feira, dezembro 10, 2003
terça-feira, dezembro 09, 2003
domingo, dezembro 07, 2003
sexta-feira, dezembro 05, 2003
Fico em pé
Na porta
Espero
Sentidos ásperos
Chegadas.
Das grades do portão
Que se entrelaçam com
Os sinos que me atormentam
vejo mudanças
E queria só mais um dia passado.
Não pinto seu rosto em mim
Já esqueci seus traços
Esperava que trouxesse
Para meus olhos
Um segundo a mais de você.
Os ares levantam vôo, e eu continuo aqui
Se há espera que não seja eterna
Quero que esta, seja para mim.
Na porta
Espero
Sentidos ásperos
Chegadas.
Das grades do portão
Que se entrelaçam com
Os sinos que me atormentam
vejo mudanças
E queria só mais um dia passado.
Não pinto seu rosto em mim
Já esqueci seus traços
Esperava que trouxesse
Para meus olhos
Um segundo a mais de você.
Os ares levantam vôo, e eu continuo aqui
Se há espera que não seja eterna
Quero que esta, seja para mim.
quinta-feira, dezembro 04, 2003
O prefeito de Bocaiúvas do Sul é um louco, comprovado.
Além de querer proibir que homossexuais morem no Município, já lançou dois decretos sensacionais: um proibia o uso de anticoncepcionais e camisinhas, o outro era pra construir uma pista de pouso para discos voadores.
Brena, tá aí um pra vc tratar.
Além de querer proibir que homossexuais morem no Município, já lançou dois decretos sensacionais: um proibia o uso de anticoncepcionais e camisinhas, o outro era pra construir uma pista de pouso para discos voadores.
Brena, tá aí um pra vc tratar.
quarta-feira, dezembro 03, 2003
terça-feira, dezembro 02, 2003
segunda-feira, dezembro 01, 2003
domingo, novembro 30, 2003
Hoje eu queria viver num mundo de fantasias que não sejam as minhas amargas. Repleta de dias vazios, eu só ando chorando e chorando, e vendo que tudo se acumula em cima de mim como se eu fosse um porta-casacos.
Hoje eu só queria ver o mundo sem a tela que me separa dos outros, me imbricar em todos os seres interessantes, viver sentimentos que não são estes meus bobos e feitos de açúcar!
Hoje eu só queria ver o mundo sem a tela que me separa dos outros, me imbricar em todos os seres interessantes, viver sentimentos que não são estes meus bobos e feitos de açúcar!
sábado, novembro 29, 2003
sexta-feira, novembro 28, 2003
Pra você:
Diálogo
Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro
continuando através de séculos impossíveis.
Agora compreendo o sentido e a ressonância
que também trazes de tão longe em tua voz.
Nossas perguntas e respostas se reconhecem como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram.
Conversamos dos dois extremos da noite,
como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa...
E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu.
Mas um mar sem viagens.
Cecília Meireles
Diálogo
Minhas palavras são a metade de um diálogo obscuro
continuando através de séculos impossíveis.
Agora compreendo o sentido e a ressonância
que também trazes de tão longe em tua voz.
Nossas perguntas e respostas se reconhecem como os olhos dentro dos espelhos. Olhos que choraram.
Conversamos dos dois extremos da noite,
como de praias opostas. Mas com uma voz que não se importa...
E um mar de estrelas se balança entre o meu pensamento e o teu.
Mas um mar sem viagens.
Cecília Meireles
quinta-feira, novembro 27, 2003
quarta-feira, novembro 26, 2003
E todos os cortes nunca cessarão de sangrar!
Fico aqui, encolhida no meu cantinho, escutanto músicas que me lembram dias queridos, me lembrando de cada movimento seu, de sua cor, de seus olhos, de seus sonhos, de minhas tristezas, de suas mãos perfeitas, de dedos longos e unhas muito mais bonitas que as minhas, seus lábios que estou sempre mordendo, suas dúvidas que eu estou sempre desfazendo e você refazendo, e penso em quantos momentos temos juntos, e quanto ainda vamos ter, e todos os copos que eu deixei de sujar, e todas as lágrimas que derramei e tiveram um colo onde secar, e penso como os desejos nunca são os mesmos, mas que eu amo e amo e amo e me confundo, e a negritude das noites só me lembram seu jeito e seu calor e minha dor se aflora, enlouqueço! Choro e sorrio, tudo ao mesmo tempo, enquanto sorrio e sorrio e choro de frio!
Fico aqui, encolhida no meu cantinho, escutanto músicas que me lembram dias queridos, me lembrando de cada movimento seu, de sua cor, de seus olhos, de seus sonhos, de minhas tristezas, de suas mãos perfeitas, de dedos longos e unhas muito mais bonitas que as minhas, seus lábios que estou sempre mordendo, suas dúvidas que eu estou sempre desfazendo e você refazendo, e penso em quantos momentos temos juntos, e quanto ainda vamos ter, e todos os copos que eu deixei de sujar, e todas as lágrimas que derramei e tiveram um colo onde secar, e penso como os desejos nunca são os mesmos, mas que eu amo e amo e amo e me confundo, e a negritude das noites só me lembram seu jeito e seu calor e minha dor se aflora, enlouqueço! Choro e sorrio, tudo ao mesmo tempo, enquanto sorrio e sorrio e choro de frio!
terça-feira, novembro 25, 2003
Para meu amor, quando me ver passar
Sem rumo, assim.
Se te amo e sempre digo
Se não quero ouvidos
Só sei te amar desse jeito meu,
Tolinho.
And the embers never fade
in my city by the lake
The place where I was born
As the wind-up toys wind down
Muffling the sound of a life hidden underground
Believe, believe in me
Believe
That you can change, that you're not stuck in vain
We're not the same, we're different tonite
We'll the crucify the insincere tonite
We'll make things right, we'll feel it all tonite
The impossible is possible tonite
Believe in me like I believe in you tonite
Sem rumo, assim.
Se te amo e sempre digo
Se não quero ouvidos
Só sei te amar desse jeito meu,
Tolinho.
And the embers never fade
in my city by the lake
The place where I was born
As the wind-up toys wind down
Muffling the sound of a life hidden underground
Believe, believe in me
Believe
That you can change, that you're not stuck in vain
We're not the same, we're different tonite
We'll the crucify the insincere tonite
We'll make things right, we'll feel it all tonite
The impossible is possible tonite
Believe in me like I believe in you tonite
segunda-feira, novembro 24, 2003
domingo, novembro 23, 2003
Pra quem não conseguir ler na figura!
Todas as pessoas se foram!
Todas as dores se dispuseram em mim!
Minha solidão ultrapassa o tamanho de meus braços,
E eu, sozinha com lágrimas maiores que meus olhos
Sento à porta e espero a chuva acabar.
mas as gotas nunca param de cair, e eu olho e olho e paro!
De repende me dou conta de que nada disso tem sentido
Nada disso tem um propósito!
Mentiram! Liars!
Escarro, dor, sofrimento, amor, calor, bebidas, sonhos
Casinhas de papelão molhado com lágrimas eternas que nunca param de cair
Sorrisos parcos de sentimentos ilusórios!
Poemas sórdidos de dias alcoolizados
Porque o que eu sempre quis foi conseguir
Eu consegui ser tudo isso
Um bocado de nadas para pessoas tão sem sentido quanto eu
Lerem bobeiras jogadas com meninos e elefantes.
Um monte de conselhos agudos e amores fajutos e letras que ninguém vai enxergar
Porque todas as fontes, e todas as cores
Nunca existiram para me agradar!
Eu sou um monte de coisas inóspitas
De sujeiras soltas
De poeira que não vai a lugar algum.
Eu sou um monte de palavras cruéis
Feitas de manteiga!
Todas as pessoas se foram!
Todas as dores se dispuseram em mim!
Minha solidão ultrapassa o tamanho de meus braços,
E eu, sozinha com lágrimas maiores que meus olhos
Sento à porta e espero a chuva acabar.
mas as gotas nunca param de cair, e eu olho e olho e paro!
De repende me dou conta de que nada disso tem sentido
Nada disso tem um propósito!
Mentiram! Liars!
Escarro, dor, sofrimento, amor, calor, bebidas, sonhos
Casinhas de papelão molhado com lágrimas eternas que nunca param de cair
Sorrisos parcos de sentimentos ilusórios!
Poemas sórdidos de dias alcoolizados
Porque o que eu sempre quis foi conseguir
Eu consegui ser tudo isso
Um bocado de nadas para pessoas tão sem sentido quanto eu
Lerem bobeiras jogadas com meninos e elefantes.
Um monte de conselhos agudos e amores fajutos e letras que ninguém vai enxergar
Porque todas as fontes, e todas as cores
Nunca existiram para me agradar!
Eu sou um monte de coisas inóspitas
De sujeiras soltas
De poeira que não vai a lugar algum.
Eu sou um monte de palavras cruéis
Feitas de manteiga!
Acho que ficou pronto. Tá tudo certo aí?
Falem o que acharam, porque eu já esqueci tudo de html.
Como vocês notaram, o esquema de links mudou. Agora vcs clicam em "links" e meus links aparecem em outra página, pq eu sou burra o suficiente pra não conseguir arrumá-los do jeito que queria no blog.
Se não estão satisfeitos, problema. =P~
E leiam, forcem os olhos e leiam, o que está na figura.
Falem o que acharam, porque eu já esqueci tudo de html.
Como vocês notaram, o esquema de links mudou. Agora vcs clicam em "links" e meus links aparecem em outra página, pq eu sou burra o suficiente pra não conseguir arrumá-los do jeito que queria no blog.
Se não estão satisfeitos, problema. =P~
E leiam, forcem os olhos e leiam, o que está na figura.
sábado, novembro 22, 2003
Ultimamente eu só escrevo desabafos sórdidos e mal feitos de uma vida desumana, desgraçada.
Se meus poemas algum dia já foram belos, fortes, quentes... agora são a demonstração de que eu sou um grande vazio preenchido de ilusões mil.
Não há palavras para a imperfeição mais ilógica, para a solidão mais completa, pro desgosto mais inóspito, pro escarro de mim para mim.
Não há palavras bonitas ou feias, pra sentimentos e agonias que se misturam dentro de mim... e a cada minuto, parece que meu cérebro irá explodir, porque eu não consigo pensar, não consigo ver, não consigo falar, não sei consolar, nem acreditar que eu, algum dia, já fui algo mais que hoje.
Porque a velhice está mais próxima do que eu imagino, e eu entro em choque todas as vezes que compreendo que essa vida é essa merda mesmo, essa completa efemeridade, formada de coisas sem sentido, a vida é sem sentido! Por que diabos não me contaram isso antes?! Mais fácil do que descobrir sozinha que os desabafos não adiantam pra nada se ninguém vê, ninguém lê, ninguém entende!
Se ninguém entende a minha tristeza, meu amor, minha dor, pra que me proponho a ficar jogando um monte de besteiras e lágrimas para todos os que chegam perto de mim? Se me aproximo mais do que dois dedos, sei que não vou conseguir fugir de me entregar em confianças. Mas ninguém merece! Eu não mereço confiança!
Eu sou a mais desleal. Pelo menos não jogo sujo.
Mas quem disse que pra humilhar só precisamos de golpes baixos? Falar a verdade dói muito mais em todos!
Se meus poemas algum dia já foram belos, fortes, quentes... agora são a demonstração de que eu sou um grande vazio preenchido de ilusões mil.
Não há palavras para a imperfeição mais ilógica, para a solidão mais completa, pro desgosto mais inóspito, pro escarro de mim para mim.
Não há palavras bonitas ou feias, pra sentimentos e agonias que se misturam dentro de mim... e a cada minuto, parece que meu cérebro irá explodir, porque eu não consigo pensar, não consigo ver, não consigo falar, não sei consolar, nem acreditar que eu, algum dia, já fui algo mais que hoje.
Porque a velhice está mais próxima do que eu imagino, e eu entro em choque todas as vezes que compreendo que essa vida é essa merda mesmo, essa completa efemeridade, formada de coisas sem sentido, a vida é sem sentido! Por que diabos não me contaram isso antes?! Mais fácil do que descobrir sozinha que os desabafos não adiantam pra nada se ninguém vê, ninguém lê, ninguém entende!
Se ninguém entende a minha tristeza, meu amor, minha dor, pra que me proponho a ficar jogando um monte de besteiras e lágrimas para todos os que chegam perto de mim? Se me aproximo mais do que dois dedos, sei que não vou conseguir fugir de me entregar em confianças. Mas ninguém merece! Eu não mereço confiança!
Eu sou a mais desleal. Pelo menos não jogo sujo.
Mas quem disse que pra humilhar só precisamos de golpes baixos? Falar a verdade dói muito mais em todos!
sexta-feira, novembro 21, 2003
3 de agosto de 2003
Quando existir eternidade
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.
Quando existir eternidade
As palavras tão belas
jogadas às traças
Paredes fartas
Se tornarão realidades transparentes
Por entre almas, até então, inexistentes.
E quando houver eternidade
E o tempo não for mais contado
E nem mais parado
E nem mais tenso
Nem mais pesado
Contruindo tristezas leves que rimam com solidão
Sem sentimentos definidos
Ou definitivos...
Como o sol que só irá se pôr ao anoitecer
Longínquo
Se o tempo não passa.
E o medo de envelhecer virá: dia após dia, sem rugas a aparecer
Chorarão de medo de não morrer.
Porque os sofrimentos
Prova de uma confusão
Serão eternos pensamentos cotidianos
Onde pra sempre não é um lugar.
quinta-feira, novembro 20, 2003
Your soul is bound to the Rose Petals: The
Wronged.
"'ve come undone and all hopes of mending
me are gone because the pain took my soul.
Can't you see? The only one who can put me
back together again is me."
The Rose Petals are associated with sorrow,
reflection, and wisdom. They are governed by
the goddess Persephone and their sign is The
Teardrop, or Broken Love.
As a Rose Petal, you are always self-reflective and
may be hard on yourself. You probably have
been hurt in the past by other people and can
sometimes distance yourself, as a result. You
don't usually let other get too close to you,
but you are very good at mending your spirits
back together by yourself.
What Rose Is Your Soul Bound To?
brought to you by Quizilla
terça-feira, novembro 18, 2003
segunda-feira, novembro 17, 2003
domingo, novembro 16, 2003
sábado, novembro 15, 2003
sexta-feira, novembro 14, 2003
quinta-feira, novembro 13, 2003
E se eu, todos esse anos
Aturei coisas que não sou
E nunca quis ser
E nunca quis ver
E nunca esperei calar
Por todas as bruscas dores que me fez sentir
Só fiz bem em me calar.
Se falo de raiva, recebo facadas,
De angústias,
Nada.
Patadas de ursos bravos que insistem
Em me ferir sem falas.
E se todos esses anos tentei ser eu
hoje sei que não adianta!
Por mais que eu tente,
Serei sempre os fracassos.
Aturei coisas que não sou
E nunca quis ser
E nunca quis ver
E nunca esperei calar
Por todas as bruscas dores que me fez sentir
Só fiz bem em me calar.
Se falo de raiva, recebo facadas,
De angústias,
Nada.
Patadas de ursos bravos que insistem
Em me ferir sem falas.
E se todos esses anos tentei ser eu
hoje sei que não adianta!
Por mais que eu tente,
Serei sempre os fracassos.
quarta-feira, novembro 12, 2003
Personality Disorder Test Results
|
sexta-feira, novembro 07, 2003
segunda-feira, novembro 03, 2003
Queria, agora, acabar com tudo e pensar só em mim. Como se não houvesse amarra forte o suficiente para me prender, como se a genialidade fosse fácil de se descobrir, como se não houvesse barreira alta, tão alta...
Ser mais forte nem sempre foi melhor, nem sempre é melhor.
Ser tão fraca nem sempre foi opção.
Ser mais forte nem sempre foi melhor, nem sempre é melhor.
Ser tão fraca nem sempre foi opção.
Só pra avisar, estou sem computador de novo, e pelo visto não voltará tão cedo devido a falta de dinheiro.
E quem quiser pagar a minha multa de 15 reais na biblioteca será muito bem vindo. Pra variar, eu pensei que o dia de entregar era outro e não há uns 4 dias atrás. Muito legal minha vida, né?!
Pelo menos entreguei meu projeto de pesquisa pra Dra Denise.
E quem quiser pagar a minha multa de 15 reais na biblioteca será muito bem vindo. Pra variar, eu pensei que o dia de entregar era outro e não há uns 4 dias atrás. Muito legal minha vida, né?!
Pelo menos entreguei meu projeto de pesquisa pra Dra Denise.
quinta-feira, outubro 30, 2003
Todos os meus sonhos se resumem à
Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.
Ilusão.
Se não há porquê lutar
Pelo quê viver
Ou chorar
De todas as coisas do mundo
O grito era o mais importante.
E todas as paredes, que vedam lágrimas
Que vedam imagens
Que vedam saberes
Acordam soluços
Projetam-se em mim
Como se solidão fosse sobrenome.
Todas as minhas noites
São preenchidas de vácuo de você.
E eu, com minhas mãos frias
Saio de mim como fugindo de um pesadelo
Eterno.
Etéreo.
As vidas já não me parecem promissoras
Quando eu era criança,
quem me dera ter morrido aos doze
Minha mente ainda não era ingrata.
Todas as minhas noites são brisas mornas enquanto quero frio.
Mas meu quarto não tem janelas como estas
E eu, presa em mim, não sei sair.
E todas as paredes vedam meus gritos,
Fraca, já não sei fingir.
De repente, me dei conta de que não estou sozinha, e existem pessoas, que assim como eu, pensam em coisas que foram feitas para que enlouqueçamos.
Entre aqui e leia o que o garoto escreveu.
Entre aqui e leia o que o garoto escreveu.
quarta-feira, outubro 29, 2003
terça-feira, outubro 28, 2003
Se eu acreditasse em amor
E não em raiva
Soltaria todas as minhas amarras
Buscaria em todos os cantos
A felicidade.
Mas diga,
Onde existe tal coisa
Entre a crueldade?
De não poder ser
De não poder viver
De não saber
De não conhecer.
Crueldade de ser possuída por loucuras mil
Não aceitar que vai ser sempre assim
Que um dia feliz esconde a sombra da solidão
Que somos todos infelizes
Que nunca saberemos que queremos.
Crueldade de já não viver.
De querer e não ter. De possuir mais mentes que corações.
E não em raiva
Soltaria todas as minhas amarras
Buscaria em todos os cantos
A felicidade.
Mas diga,
Onde existe tal coisa
Entre a crueldade?
De não poder ser
De não poder viver
De não saber
De não conhecer.
Crueldade de ser possuída por loucuras mil
Não aceitar que vai ser sempre assim
Que um dia feliz esconde a sombra da solidão
Que somos todos infelizes
Que nunca saberemos que queremos.
Crueldade de já não viver.
De querer e não ter. De possuir mais mentes que corações.
sexta-feira, outubro 24, 2003
segunda-feira, outubro 20, 2003
domingo, outubro 19, 2003
Porque a voz da Cássia Eller me encanta.
Num dia triste de chuva
Foi minha irmã
Que me chamou para ver
Era um caminhão
Era uma caminhão
Carregado de botão de rosas.
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura
Eu fiquei maluca.
Saí e quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala na mesa na tevê no sofá
Na cama no quarto no chão
Na penteadeira
Na cozinha na geladeira
na varanda e na janela
Era grande o barulho da chuva
Num dia triste de chuva
Foi minha irmã
Que me chamou para ver
Era um caminhão
Era uma caminhão
Carregado de botão de rosas.
Eu fiquei maluca
Por flor tenho loucura
Eu fiquei maluca.
Saí e quando voltei molhada
Com mais de dúzias de botão
Botei botão na sala na mesa na tevê no sofá
Na cama no quarto no chão
Na penteadeira
Na cozinha na geladeira
na varanda e na janela
Era grande o barulho da chuva
É como se nada valesse a pena depois de surtar algumas vezes, e chorar que nem louca atrás de alguns remédios perdidos em cima da cama, e a faca suja, e os copos fedendo... e os corpos machucados, e os corações espatifados em paredes cheias de sinais e desenhos.
Como se nada mais fizesse sentido, depois de cair na real e notar que tudo se desmorona no primeiro toque!
Como se tudo fosse uma grande ilusão e todos nós fôssemos fantoches de um deus sádico.
Como se nada mais fizesse sentido, depois de cair na real e notar que tudo se desmorona no primeiro toque!
Como se tudo fosse uma grande ilusão e todos nós fôssemos fantoches de um deus sádico.
sábado, outubro 18, 2003
sexta-feira, outubro 17, 2003
quinta-feira, outubro 16, 2003
*eu, com o ego inflado*
Caraca.
Amanhã eu poderei ser a mais nova bolsista do CNPq. Lia Zanota me selecionou pro NEPeM.
Fernanda, a infeliz, que já não é infeliz, que eu não conseguia encontrar, acabou de me ligar dizendo.
Agora só falta eles me aprovarem.
*eu, com o ego ainda inflado e super nervosa*
Caraca.
Amanhã eu poderei ser a mais nova bolsista do CNPq. Lia Zanota me selecionou pro NEPeM.
Fernanda, a infeliz, que já não é infeliz, que eu não conseguia encontrar, acabou de me ligar dizendo.
Agora só falta eles me aprovarem.
*eu, com o ego ainda inflado e super nervosa*
A Ana leu meus pensamentos:
Desgostos
Não gosto dessa simulação de primavera
Esse está frio está quente sem venda nos olhos
De silêncios curtos seguidos das palavras erradas
Canções de três acordes, rima pobre
Superstições, mandingas, religiões.
Não gosto da consciência de meus pecados.
Não gosto de carregar pessoas, nem de carregar o mundo
Dessa sensação de ter mais peso que força nos braços.
Não gosto de pedir o que não me pedem.
Nem de oferecer o que não posso dar.
De suportar, de ter que aturar.
Dessa febre, dessa loucura
Dessa dúvida, atroz dilema.
Desse silêncio, dessa amargura
De remédios fortes que não promovem cura.
Não gosto de ser o cúmplice que vela o ato
Não gosto que me contem qual o segredo.
Não gosto desse eterno ou eu morro ou mato
De tudo o que eu mais odeio, é a angústia de sentir medo.
Desgostos
Não gosto dessa simulação de primavera
Esse está frio está quente sem venda nos olhos
De silêncios curtos seguidos das palavras erradas
Canções de três acordes, rima pobre
Superstições, mandingas, religiões.
Não gosto da consciência de meus pecados.
Não gosto de carregar pessoas, nem de carregar o mundo
Dessa sensação de ter mais peso que força nos braços.
Não gosto de pedir o que não me pedem.
Nem de oferecer o que não posso dar.
De suportar, de ter que aturar.
Dessa febre, dessa loucura
Dessa dúvida, atroz dilema.
Desse silêncio, dessa amargura
De remédios fortes que não promovem cura.
Não gosto de ser o cúmplice que vela o ato
Não gosto que me contem qual o segredo.
Não gosto desse eterno ou eu morro ou mato
De tudo o que eu mais odeio, é a angústia de sentir medo.
quarta-feira, outubro 15, 2003
Porque eu também mudo de idéia muito rápido, e ela, linda, me ligou perguntando porque tinha parado de escrever minhas lamúrias aqui.
E eu te liguei, e ninguém atendeu.
E eu te liguei, e ninguém atendeu.
terça-feira, outubro 14, 2003
Estou desativando este blog, e não entrarei na internerds tão cedo.
Meninas, o Janelas é de vocês.
Me desculpe, mas amanhã nada existirá.
Nem eu, nem meu nome, nem meus poemas.
Eu não existo mais para ninguém. Não quero mais nada disso.
Se eu fosse uma despedida, diria sim! Estou louca!
Se tem um dia pra ser ruim, tinha que ser logo hoje. Nada dá certo nessa merda de vida. ¬¬
Estou rodando essa UnB desde às 8 da manhã atrás de uma infeliz que não atnede o telefone, o NEPeM está fechado, e hoje é o último dia pra eu concorrer à bolsa, eu tou com fome e passando mal, não dormi quase nada, tou parecendo um zumbi, tenho prova na quinta e ainda não li os textos... Pelo menos eu vim sentada no ônibus.
Estou rodando essa UnB desde às 8 da manhã atrás de uma infeliz que não atnede o telefone, o NEPeM está fechado, e hoje é o último dia pra eu concorrer à bolsa, eu tou com fome e passando mal, não dormi quase nada, tou parecendo um zumbi, tenho prova na quinta e ainda não li os textos... Pelo menos eu vim sentada no ônibus.
segunda-feira, outubro 13, 2003
Eu só queria um pedaço de papel jogado por baixo da minha porta, dizendo "eu te amo, Izis", e sorrir enquanto me troco para ver o céu lá fora, cinza, como eu gosto. Dia frio.
Eu só queria ser alguma coisa, alguém para mim, alguém pra ele, alguém que me sentisse menos usada por mim mesma. Ver "As Horas" e chorar porque não aguento ver que eu sou a única corvarde desse mundo.
Queria escutar minhas próprias palavras cruéis, mas eu me escondo nos meus próprios escombros de palavras perdidas. E me sento em frente ao sol terrível, que quase não aparece, e me vejo no espelho, e sou pura olheira, porque não dormi pensando em milhares de coisas que não se apagam e que não se estendem e que não duram mais do que um segundo. Porque se
"amanhã será um novo dia
igual ao de ontem,
o mesmo de hoje",
digo que não! Hoje eu estou em estado de ressaca moral! Ontem era uma pessoa feliz.
Saber que não lembra de mim, que eu não me lembro de mim, e que o toque do telefone nunca foi pra mim, nunca será.
Queria um beijo, único assim. Um bom dia! Por que você não me fala bom dia? Por que não responde à minha agonia?
Eu só queria ser alguma coisa, alguém para mim, alguém pra ele, alguém que me sentisse menos usada por mim mesma. Ver "As Horas" e chorar porque não aguento ver que eu sou a única corvarde desse mundo.
Queria escutar minhas próprias palavras cruéis, mas eu me escondo nos meus próprios escombros de palavras perdidas. E me sento em frente ao sol terrível, que quase não aparece, e me vejo no espelho, e sou pura olheira, porque não dormi pensando em milhares de coisas que não se apagam e que não se estendem e que não duram mais do que um segundo. Porque se
"amanhã será um novo dia
igual ao de ontem,
o mesmo de hoje",
digo que não! Hoje eu estou em estado de ressaca moral! Ontem era uma pessoa feliz.
Saber que não lembra de mim, que eu não me lembro de mim, e que o toque do telefone nunca foi pra mim, nunca será.
Queria um beijo, único assim. Um bom dia! Por que você não me fala bom dia? Por que não responde à minha agonia?
domingo, outubro 12, 2003
sábado, outubro 11, 2003
sexta-feira, outubro 10, 2003
quarta-feira, outubro 08, 2003
Escrevi um poema tão legal no Janelas... e o único comentário foi um "hã?".
Que vocês o comentem decentemente.
Estou desativada.
Sonolenta demais para me servir
Babaca demais para me ouvir.
Não quero mais saber de meus poemas bregas
Sorrindo junto à vida complicada.. sei lá!
I'm coming over in the wrong direction.
Tudo o que eu sei são pedaços.
Que vocês o comentem decentemente.
Estou desativada.
Sonolenta demais para me servir
Babaca demais para me ouvir.
Não quero mais saber de meus poemas bregas
Sorrindo junto à vida complicada.. sei lá!
I'm coming over in the wrong direction.
Tudo o que eu sei são pedaços.
segunda-feira, outubro 06, 2003
Que saudade das minhas mp3...
Sing a sad song
In a lonely place
Try to put a word in for me
It's been so long
Since I found this place
You better put in two or three
We as people, are just walking 'round
Our heads are firmly fixed in the ground
What we don't see
Well it can't be real
What we don't touch we cannot feel
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
And we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
We're throwing it all away
We're throwing it all away
We're throwing it all away at the end of the day
If you need it
Something I can give
I know I'd help you if I can
If you're honest and you say that you did
You know that I would give you my hand
Or a sad song
In a lonely place
I'll try to put a word in for you
Need a shoulder? well if that's the case
You know there's nothing I wouldn't do
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
When we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
You're throwing it all away at the end of the day
Sing a sad song
In a lonely place
Try to put a word in for me
It's been so long
Since I found this place
You better put in two or three
We as people, are just walking 'round
Our heads are firmly fixed in the ground
What we don't see
Well it can't be real
What we don't touch we cannot feel
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
And we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
We're throwing it all away
We're throwing it all away
We're throwing it all away at the end of the day
If you need it
Something I can give
I know I'd help you if I can
If you're honest and you say that you did
You know that I would give you my hand
Or a sad song
In a lonely place
I'll try to put a word in for you
Need a shoulder? well if that's the case
You know there's nothing I wouldn't do
Where we're living in this town
The sun is coming up and it's going down
But it's all just the same at the end of the day
When we cheat and we lie
Nobody says it's wrong
So we don't ask why
Cause it's all just the same at the end of the day
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Don't throw it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
Throwing it all away
You're throwing it all away at the end of the day
domingo, outubro 05, 2003
*Eu sou o pior deles
Take The Johnny Depp Quiz!
You Are Ichabod Crane From "Sleepy Hollow." You're a deep thinker - most times logically. You're a bit of a neat freak and a wuss (hey, you do faint a lot!) but you do have the ability to overcome your fears and come out stronger in the end. And you never lose your head over things. (Gufaw gufaw!) |
Take The Johnny Depp Quiz!
sexta-feira, outubro 03, 2003
terça-feira, setembro 30, 2003
segunda-feira, setembro 29, 2003
domingo, setembro 28, 2003
Sorrio, encabulada
Olhando seu rosto sombrio.
Não sei de nada.
Caminho sozinha, assim
Com meus passos vadios
Sem lágrimas vis.
Enebriada pela beleza
Desta manhã cinza, solitária
Queria um colo amigo.
Um filme, um café, uma taça de vinho
Tinto.
Sorrio, sorriso sem vida.
Atrás de mim
Só teho as perdas.
Olhando seu rosto sombrio.
Não sei de nada.
Caminho sozinha, assim
Com meus passos vadios
Sem lágrimas vis.
Enebriada pela beleza
Desta manhã cinza, solitária
Queria um colo amigo.
Um filme, um café, uma taça de vinho
Tinto.
Sorrio, sorriso sem vida.
Atrás de mim
Só teho as perdas.
sábado, setembro 27, 2003
sexta-feira, setembro 26, 2003
quinta-feira, setembro 25, 2003
Tenho certeza de que as pessoas se abandonam e nem por isso deixam os outros às traças.
Não me culpo por te deixar sozinha. me desculpe se pareceu, sei lá, um ato de puro egoísmo. Não sei contar quantas vezes me deixou sozinha, desmarcou, desapareceu, e eu continuei.
Nossas solidões não são culpas mais do que de nós mesmas.
Não me culpo por te deixar sozinha. me desculpe se pareceu, sei lá, um ato de puro egoísmo. Não sei contar quantas vezes me deixou sozinha, desmarcou, desapareceu, e eu continuei.
Nossas solidões não são culpas mais do que de nós mesmas.
segunda-feira, setembro 22, 2003
"(...) Posto diante de todos estes homens reunidos, de todas estas
mulheres, de todas estas crianças (...), cujo suor não nascia do trabalho
que não tinham, mas da agonia insuportável de não o ter, Deus arrependeu-se
dos males que havia feito e permitido, a um ponto tal que, num arrebato de
contrição, quis mudar o seu nome para um outro mais humano. Falando à
multidão anunciou: "A partir de hoje chamar-me-eis Justiça". E a multidão
respondeu--lhe: "Justiça, já nós a temos, e não nos atende". Disse Deus:
"Sendo assim, tomarei o nome de Direito". E a multidão tornou a responder:
"Direito, já nós o temos, e não nos conhece". E Deus: "Nesse caso, ficarei
com o nome de Caridade, que é um nome bonito". Disse a multidão: "Não
necessitamos caridade, o que queremos é uma justiça que se cumpra e um
direito que nos respeite". Então, Deus compreendeu que nunca tivera,
verdadeiramente, no mundo que julgara ser seu, o lugar de majestade que
havia imaginado, que tudo fora, afinal, uma ilusão, que
também ele tinha sido vítima de enganos, como aqueles de que se estavam
queixando as mulheres, os homens e as crianças, e, humilhado, retirou-se
para a eternidade. A penúltima imagem que ainda viu foi a de espingardas
apontadas à multidão, o penúltimo som que ainda ouviu foi o de disparos,
mas na última imagem já havia corpos sangrando, e o último som estava cheio
de gritos e lágrimas".
(Trecho inicial do prefácio do escritor português José Saramago para o
livro de fotografias de Sebastião Salgado "Terra")
mulheres, de todas estas crianças (...), cujo suor não nascia do trabalho
que não tinham, mas da agonia insuportável de não o ter, Deus arrependeu-se
dos males que havia feito e permitido, a um ponto tal que, num arrebato de
contrição, quis mudar o seu nome para um outro mais humano. Falando à
multidão anunciou: "A partir de hoje chamar-me-eis Justiça". E a multidão
respondeu--lhe: "Justiça, já nós a temos, e não nos atende". Disse Deus:
"Sendo assim, tomarei o nome de Direito". E a multidão tornou a responder:
"Direito, já nós o temos, e não nos conhece". E Deus: "Nesse caso, ficarei
com o nome de Caridade, que é um nome bonito". Disse a multidão: "Não
necessitamos caridade, o que queremos é uma justiça que se cumpra e um
direito que nos respeite". Então, Deus compreendeu que nunca tivera,
verdadeiramente, no mundo que julgara ser seu, o lugar de majestade que
havia imaginado, que tudo fora, afinal, uma ilusão, que
também ele tinha sido vítima de enganos, como aqueles de que se estavam
queixando as mulheres, os homens e as crianças, e, humilhado, retirou-se
para a eternidade. A penúltima imagem que ainda viu foi a de espingardas
apontadas à multidão, o penúltimo som que ainda ouviu foi o de disparos,
mas na última imagem já havia corpos sangrando, e o último som estava cheio
de gritos e lágrimas".
(Trecho inicial do prefácio do escritor português José Saramago para o
livro de fotografias de Sebastião Salgado "Terra")
domingo, setembro 21, 2003
Escrevi pra você e você não respondeu
Também não respondi quando você me escreveu
Anotei seu telefone num pedaço de papel
E calculei seu ascendente no recibo do aluguel.
Esqueci seu sobrenome,
Mas me lembro de você.
E a rotina crescia como planta
E engolia a metade do caminho
E a mudança levou tempo por ser tão veloz
Enquanto estávamos a salvo
Ficamos suspensos,
Perdidos no espaço.
E era como se jogassem Space Invaders
Perdendo mais dinheiro de muitas maneiras
Vivendo num planeta perdido como nós
Quem sabe ainda estamos a salvo?
Ficamos suspensos
Perdidos no espaço.
Legião Urbana - Perdidos no Espaço
Também não respondi quando você me escreveu
Anotei seu telefone num pedaço de papel
E calculei seu ascendente no recibo do aluguel.
Esqueci seu sobrenome,
Mas me lembro de você.
E a rotina crescia como planta
E engolia a metade do caminho
E a mudança levou tempo por ser tão veloz
Enquanto estávamos a salvo
Ficamos suspensos,
Perdidos no espaço.
E era como se jogassem Space Invaders
Perdendo mais dinheiro de muitas maneiras
Vivendo num planeta perdido como nós
Quem sabe ainda estamos a salvo?
Ficamos suspensos
Perdidos no espaço.
Legião Urbana - Perdidos no Espaço
sábado, setembro 20, 2003
sexta-feira, setembro 19, 2003
quinta-feira, setembro 18, 2003
Tinha tempo que eu não me sentia assim, tão desamparada. Daquele jeito, o mundo parece cair, e nada parece ser levatando. As coisas voltam para o lugar de sempre, mas a gente se desloca, vamos embora de nós mesmos. Igual naquelas músicas que sempre ouvimos. Como naqueles filmes que nos negamos a dizer "sou eu com outro nome!". Como a outra pessoa que a gente conhece e é triste e solitário.
Tinha tempo que eu não achava que eu era a pior pessoa do mundo e fazia algum tempo que pra mim o amor tinha adiquirido a possibilidade de ser quase eterno.
Mas acabou. Tudo acabou. Toda a minha esperança de um mundo melhor. Toda a minha espectativa de uma vida melhor.
Vou me suicidar ali e já volto. Antes que as lágrimas me sufoquem e eu seja obrigada a não fazer a única coisa que me resta: postar.
Como é medíocre a minha vida. De todos os meus afazeres diários, o mais interessante virou postar num weblog qualquer que só eu leio pra ficar me lembrando de toda desgraça que é essa ridicularidade de ser eu.
E agora? O futuro já chegou e eu continuo no mesmo lugar.
Nenhum passo leva pra frente ou pra trás.
Tinha tempo que eu não achava que eu era a pior pessoa do mundo e fazia algum tempo que pra mim o amor tinha adiquirido a possibilidade de ser quase eterno.
Mas acabou. Tudo acabou. Toda a minha esperança de um mundo melhor. Toda a minha espectativa de uma vida melhor.
Vou me suicidar ali e já volto. Antes que as lágrimas me sufoquem e eu seja obrigada a não fazer a única coisa que me resta: postar.
Como é medíocre a minha vida. De todos os meus afazeres diários, o mais interessante virou postar num weblog qualquer que só eu leio pra ficar me lembrando de toda desgraça que é essa ridicularidade de ser eu.
E agora? O futuro já chegou e eu continuo no mesmo lugar.
Nenhum passo leva pra frente ou pra trás.
Todos os meus passos revelam pernas banbas.
Tinha medo que isso acontecesse, e aconteceu. Só quero chorar e esquecer.
Não quero compartilhar.
Tinha medo de surtar, agora é o que tenho necessidade. Fugir de um mundo escroto pra viver na profunda bruma solitária.
Não dá pra falar. Nunca deu. Compartilhar uma vida que não é minha!? Não sei. Não sei quem sou.
Não quero uma fala, um sentido. Quero sofrer, mas não quero fazer chorar.
Tinha medo que isso acontecesse, e aconteceu. Só quero chorar e esquecer.
Não quero compartilhar.
Tinha medo de surtar, agora é o que tenho necessidade. Fugir de um mundo escroto pra viver na profunda bruma solitária.
Não dá pra falar. Nunca deu. Compartilhar uma vida que não é minha!? Não sei. Não sei quem sou.
Não quero uma fala, um sentido. Quero sofrer, mas não quero fazer chorar.
terça-feira, setembro 16, 2003
segunda-feira, setembro 15, 2003
3 coisas que me assustam:
1| morrer de câncer
2| estupro
3| grupos de ódio
3 coisas que eu amo fazer:
1| comer.
2| beber.
3| sair com quem amo
3 coisas que eu odeio:
1| falsidade.
2| hipocrisia
3| gente que se acha demais e não é porra nenhuma
3 coisas que eu nao entendo:
1| eu mesma
2| por que quem escreve bem é sempre triste
3| por que eu sou tão confusa
3 coisas em cima da minha mesa:
agora?
1| meus comentários sobre o filme de amanhã.
2| computador.
3| celular.
3 coisas na geladeira:
1| salada de ontem.
2| deve ter ovo
3| queria que tivesse sorvete
3 coisas que estou fazendo agora:
1| pensando
2| fazendo este teste idiota que ng vai ler.
3| sentindo frio
3 coisas que quero fazer antes de morrer:
1| publicar alguns poemas
2| fazer um doutorado, se algum dia eu me formar.
3| ler muito e ter cds. muitos cds.
3 coisas que eu sei fazer bem:
1| me chatear
2| machucar os outros
3| enlouquecer
3 maneiras de descrever a minha personalidade:
1| obsessiva-compulsiva
2| chorona
3| grossa
3 coisas que não consigo fazer:
1| esperar.
2| ver tevê por muito tempo
3| parar de roer unha
3 bandas ou cantores que você deveria ouvir:
1| belle and sebastian
2| Lauryn Hill
3| aff! tem tantas! pode ser Travis
3 coisas que eu digo frequentemente:
1| queria beber
2| queria comer algo bem gostoso
3| te amo
3 coisas que eu gostaria de aprender:
1| a não sentir culpa.
2| a gostar de advogados. mentira. não quero gostar deles.
3| a fazer meu pai me dar dinheiro.
3 das minhas comidas favoritas:
1| lasanha
2| pizza
3| doce
arroz com brócolis
vixe, tem um monte
3 coisas que eu bebo regularmente:
1| água.
2| vinho.
3| às vezes, suco.
3 coisas que eu adorava fazer quando era pequeno:
1| pular do brinquedo e cair na areia.
2| levar lancheira pra escola
3| não lembro.
Descreva seu (sua) :
Carteira: roxa, podre de velha.
Coberta/Edredon: é bem colorido. verde com amarelo e azul, sei lá!
Caneca de café: não tenho caneca.
Camiseta preferida: gosto de umas.
Perfume: não uso muito... nem conheço muitos.
Tatuagens: queria uma. nas costas.
Piercings: 5. um transversal na orelha, um simples na outras, um no septo nasal, e dois nos mamilos
Roupa que estou usando: calça de quando meu irmão serviu exército, camiseta do meu 3° ano e descalça.
O que está fazendo agora: escrevendo aqui.
E o que realmente queria fazer: deitada com ele.
Pessoa que queria ver: agora? um bocado de gentes.
Coisa que está perto de mim: celular, sujeira....
Depois disso eu vou: pro meu quarto.
Se pudesse matar alguém e sair impune, quem seria e por quê? tenho que escolher só um?
Filmes preferidos? muitos. As Horas tá no meu topo de lembranças agora.
Cds preferidos? o If you'rew feeling sinister, do b&s.
Algo que estou esperando para o mês que vem: nada, acho.
Última coisa que eu comi: uma bala de café
Algo de que eu tenho medo mortal: de morrer doente
Gosta de velas? sim
Gosta de incenso? às vezes...
Acredita no amor? sim.
Acredita em almas gêmeas? não.
Acredita em amor à primeira vista? amor, amor, não.
Acredita no paraíso? não.
Acredita em deus? não.
Meu pior inimigo: covardia.
Se eu pudesse ter qualquer animal de estimação fora do comum seria: uma foca
Doce preferido: sorvete, chocolate, doce de leite
Uma coisa que eu queria entender melhor: por que eu sou burra assim, a ponto de não passar na USP pra cinema?
1| morrer de câncer
2| estupro
3| grupos de ódio
3 coisas que eu amo fazer:
1| comer.
2| beber.
3| sair com quem amo
3 coisas que eu odeio:
1| falsidade.
2| hipocrisia
3| gente que se acha demais e não é porra nenhuma
3 coisas que eu nao entendo:
1| eu mesma
2| por que quem escreve bem é sempre triste
3| por que eu sou tão confusa
3 coisas em cima da minha mesa:
agora?
1| meus comentários sobre o filme de amanhã.
2| computador.
3| celular.
3 coisas na geladeira:
1| salada de ontem.
2| deve ter ovo
3| queria que tivesse sorvete
3 coisas que estou fazendo agora:
1| pensando
2| fazendo este teste idiota que ng vai ler.
3| sentindo frio
3 coisas que quero fazer antes de morrer:
1| publicar alguns poemas
2| fazer um doutorado, se algum dia eu me formar.
3| ler muito e ter cds. muitos cds.
3 coisas que eu sei fazer bem:
1| me chatear
2| machucar os outros
3| enlouquecer
3 maneiras de descrever a minha personalidade:
1| obsessiva-compulsiva
2| chorona
3| grossa
3 coisas que não consigo fazer:
1| esperar.
2| ver tevê por muito tempo
3| parar de roer unha
3 bandas ou cantores que você deveria ouvir:
1| belle and sebastian
2| Lauryn Hill
3| aff! tem tantas! pode ser Travis
3 coisas que eu digo frequentemente:
1| queria beber
2| queria comer algo bem gostoso
3| te amo
3 coisas que eu gostaria de aprender:
1| a não sentir culpa.
2| a gostar de advogados. mentira. não quero gostar deles.
3| a fazer meu pai me dar dinheiro.
3 das minhas comidas favoritas:
1| lasanha
2| pizza
3| doce
arroz com brócolis
vixe, tem um monte
3 coisas que eu bebo regularmente:
1| água.
2| vinho.
3| às vezes, suco.
3 coisas que eu adorava fazer quando era pequeno:
1| pular do brinquedo e cair na areia.
2| levar lancheira pra escola
3| não lembro.
Descreva seu (sua) :
Carteira: roxa, podre de velha.
Coberta/Edredon: é bem colorido. verde com amarelo e azul, sei lá!
Caneca de café: não tenho caneca.
Camiseta preferida: gosto de umas.
Perfume: não uso muito... nem conheço muitos.
Tatuagens: queria uma. nas costas.
Piercings: 5. um transversal na orelha, um simples na outras, um no septo nasal, e dois nos mamilos
Roupa que estou usando: calça de quando meu irmão serviu exército, camiseta do meu 3° ano e descalça.
O que está fazendo agora: escrevendo aqui.
E o que realmente queria fazer: deitada com ele.
Pessoa que queria ver: agora? um bocado de gentes.
Coisa que está perto de mim: celular, sujeira....
Depois disso eu vou: pro meu quarto.
Se pudesse matar alguém e sair impune, quem seria e por quê? tenho que escolher só um?
Filmes preferidos? muitos. As Horas tá no meu topo de lembranças agora.
Cds preferidos? o If you'rew feeling sinister, do b&s.
Algo que estou esperando para o mês que vem: nada, acho.
Última coisa que eu comi: uma bala de café
Algo de que eu tenho medo mortal: de morrer doente
Gosta de velas? sim
Gosta de incenso? às vezes...
Acredita no amor? sim.
Acredita em almas gêmeas? não.
Acredita em amor à primeira vista? amor, amor, não.
Acredita no paraíso? não.
Acredita em deus? não.
Meu pior inimigo: covardia.
Se eu pudesse ter qualquer animal de estimação fora do comum seria: uma foca
Doce preferido: sorvete, chocolate, doce de leite
Uma coisa que eu queria entender melhor: por que eu sou burra assim, a ponto de não passar na USP pra cinema?
domingo, setembro 14, 2003
Meu cabelo é vermelho. Um vermelho mais que desbotado, que por mais retoques vai ser sempre assim, pra combinar com a minha cara-pálida de gente doente de solidão.
MEu cabelo foi loiro por uns 5 minutos, se preparando pra ficar laranjado. Meu cabelo não é loiro. O dela é. O do cara que pega ônibus comigo é castanho. O olho dele é azul. Gosto de cabelo curto.
Cabelo é papo fútil. Quem vai dizer mais de mim que o meu cabelo?
Cabelo não fala... sorte! Quem vai querer ouvir todos os meus pensamentos que transpassam a massa encefálica cinza e nojenta?
Meu cabelo é vermelho. Assim, esse vermelho cor de nada. Sem roxos, sem mexas, só do mesmo jeito sempre. Por mais que eu tente pentear diferente. As coisas são sempre iguais. Iguais! Alguém tem noção dessa entediante igualdade? Não é a que eu acredito, não essa.
Não tenho o tênis que eu queria. Não tenho o apartamento que tava louca pra decorar. Não beijei todas as pessoas que quis beijar.
Beijei quem amo.
Beijo quem amo.
Ninguém acredita.
Meu cabelo não acredita.
Quem sou eu pra falar de amor?
Eu. Nunca o segundo lugar, e nunca o primeiro.
Sempre fui o final da fila, e nesse mundo, os últimos nunca serão os primeiros.
MEu cabelo foi loiro por uns 5 minutos, se preparando pra ficar laranjado. Meu cabelo não é loiro. O dela é. O do cara que pega ônibus comigo é castanho. O olho dele é azul. Gosto de cabelo curto.
Cabelo é papo fútil. Quem vai dizer mais de mim que o meu cabelo?
Cabelo não fala... sorte! Quem vai querer ouvir todos os meus pensamentos que transpassam a massa encefálica cinza e nojenta?
Meu cabelo é vermelho. Assim, esse vermelho cor de nada. Sem roxos, sem mexas, só do mesmo jeito sempre. Por mais que eu tente pentear diferente. As coisas são sempre iguais. Iguais! Alguém tem noção dessa entediante igualdade? Não é a que eu acredito, não essa.
Não tenho o tênis que eu queria. Não tenho o apartamento que tava louca pra decorar. Não beijei todas as pessoas que quis beijar.
Beijei quem amo.
Beijo quem amo.
Ninguém acredita.
Meu cabelo não acredita.
Quem sou eu pra falar de amor?
Eu. Nunca o segundo lugar, e nunca o primeiro.
Sempre fui o final da fila, e nesse mundo, os últimos nunca serão os primeiros.
sábado, setembro 13, 2003
O grande diferencial é a doença. Quem tem os sintomas mais inusitados, os diagnósticos mais complicados, os remédios mais pesados e os pensamentos mais conturbados é sempre uma pessoa de visão.
Algo parece estar muito errado nesse show de talentos.
descaradamente roubado daqui!
Algo parece estar muito errado nesse show de talentos.
descaradamente roubado daqui!
Queria chorar e não pensar em nada.
Me desabar em lágrimas frias,
Nunca mais lembrar.
Ter um mundo à frente pra seguir
E poder renunciar!
Queria ver o sangue me escorrer
Cair num abismo que não é o meu.
A solidão
não é um poço.
É um Oceano.
Oceano azul-noronha
Belo. Machuca.
Slagado como minha água.
Me desabar em lágrimas frias,
Nunca mais lembrar.
Ter um mundo à frente pra seguir
E poder renunciar!
Queria ver o sangue me escorrer
Cair num abismo que não é o meu.
A solidão
não é um poço.
É um Oceano.
Oceano azul-noronha
Belo. Machuca.
Slagado como minha água.
sexta-feira, setembro 12, 2003
quinta-feira, setembro 11, 2003
quarta-feira, setembro 10, 2003
segunda-feira, setembro 08, 2003
domingo, setembro 07, 2003
A tirinha 187 dos malvados é sensacional. Se eu fosse vocês - e notem, eu não sou vocês! - entraria aqui, e clicaria em Jornalistas, na caixinha que tá assim: os melhores dos malvados, em cima na página.
sábado, setembro 06, 2003
sexta-feira, setembro 05, 2003
Todos os olhares
Deveriam ser pra mim.
Parcos
Tristes
Calados.
Todos as palmas
Quem me dera!
Fossem para meus duvidosos talentos.
Se calasse minha boca
Pra andar e andar
E nunca mais parar
Quem me dera, amor
Ouvir minhas próprias palavras
Viajando entre as brisas leves
Voltando como resposta
às minhas dores.
Todos os olhares, queria todos pra mim!
Carregá-los para sempre
Em bolsas de solidão.
Deveriam ser pra mim.
Parcos
Tristes
Calados.
Todos as palmas
Quem me dera!
Fossem para meus duvidosos talentos.
Se calasse minha boca
Pra andar e andar
E nunca mais parar
Quem me dera, amor
Ouvir minhas próprias palavras
Viajando entre as brisas leves
Voltando como resposta
às minhas dores.
Todos os olhares, queria todos pra mim!
Carregá-los para sempre
Em bolsas de solidão.
quinta-feira, setembro 04, 2003
quarta-feira, setembro 03, 2003
segunda-feira, setembro 01, 2003
Antes de ficar me lamentando, vou contar a história do Fantasminha, agora quase comprovado o Sérgio Vieira de Mello, que morreu umas semanas atrás num ataque em algum lugar com problemas e há muito tempo atrás, na era ditatorial brasileira, foi amigo-torturado de um professor-meu-também-torturado.
O fato é que o apelido do cara era fantasminha porque ele nunca era pego pela polícia. De tal forma que os amigos dele começaram a desconfiar que ele era da polícia (¬¬). Até que um dia, Luiz Fernando Viegas, mestrando em Política Social no meu departamento, foi preso. E junto com ele o Sérgio Mello, ou o (ex)fantasminha.
O caso foi que o dr. Sérgio era super de boa, e nem ficava assim com tanta raiva. Mas meu professor contou que nesse dia o fantasminha ficou outra pessoa. Por quê? Não, não era só por apanhar. A única coisa que restava aos dois era comer e apanhar. Claro que mais apanhar do que comer. Na hora da bóia, o fantasminha começou a comer e pasmem, achou um pedaço de dentadura(!) no prato dele! Obviamente ele não ia deixar por menos e começou a gritar falando que os militares podiam bater nele, mas ele não ia comer comida com dentadura, que isso era falta de respeito e trá lá lá. Final da história. Luiz Fernando ficou se borrando porque não tava com vontade de apanhar mais, e o responsável pela Polícia Federal onde eles estavam fez o fantasminha comer a comida: com a dentadura dentro!
O fato é que o apelido do cara era fantasminha porque ele nunca era pego pela polícia. De tal forma que os amigos dele começaram a desconfiar que ele era da polícia (¬¬). Até que um dia, Luiz Fernando Viegas, mestrando em Política Social no meu departamento, foi preso. E junto com ele o Sérgio Mello, ou o (ex)fantasminha.
O caso foi que o dr. Sérgio era super de boa, e nem ficava assim com tanta raiva. Mas meu professor contou que nesse dia o fantasminha ficou outra pessoa. Por quê? Não, não era só por apanhar. A única coisa que restava aos dois era comer e apanhar. Claro que mais apanhar do que comer. Na hora da bóia, o fantasminha começou a comer e pasmem, achou um pedaço de dentadura(!) no prato dele! Obviamente ele não ia deixar por menos e começou a gritar falando que os militares podiam bater nele, mas ele não ia comer comida com dentadura, que isso era falta de respeito e trá lá lá. Final da história. Luiz Fernando ficou se borrando porque não tava com vontade de apanhar mais, e o responsável pela Polícia Federal onde eles estavam fez o fantasminha comer a comida: com a dentadura dentro!
domingo, agosto 31, 2003
Eu fui ver Piratas do Caribe hoje. E é super legal.
Fui no maior preconceito ver o filme, que pra mim de atrativo só tinha o Johnny Depp, mas uma produção bem feita da Disney até me fez mudar de idéia.
As tiradas do Capitão Jack Sparrow são sensacionais, porque o cara é muito irônico e com a maior fama de idiota. Entretanto, como era de se esperar, ele só se faz de idiota. E é o pirata que mais ficou parecendo pirata! E continua bonito, pra vocês terem noção.
A estóriazinha romântica tinha que rolar, mas nem é a coisa mais legal do filme.
Os efeitos especiais não ficaram ruins, e o filme foi ótimo pra rir.
Fui no maior preconceito ver o filme, que pra mim de atrativo só tinha o Johnny Depp, mas uma produção bem feita da Disney até me fez mudar de idéia.
As tiradas do Capitão Jack Sparrow são sensacionais, porque o cara é muito irônico e com a maior fama de idiota. Entretanto, como era de se esperar, ele só se faz de idiota. E é o pirata que mais ficou parecendo pirata! E continua bonito, pra vocês terem noção.
A estóriazinha romântica tinha que rolar, mas nem é a coisa mais legal do filme.
Os efeitos especiais não ficaram ruins, e o filme foi ótimo pra rir.
Agora que eu me dei conta!
Acho que o cara da ONU que morreu, o tal Sérgio Vieira de Mello, foi torturado junto com um professor que eu tive semestre passado que, inclusive, contou uma história sensacional sobre o dia em que os dois estavam presos.
Se o tal Sérgio Mello for o amigo de tortura do Luiz Fernando, o apelido dele era fantasminha.
Até hoje eu só lembrava o apelido. Mas, tudo indica, fantasminha morreu.
Me lembrem de contar a história. É boa mesmo sem saber quem é.
Acho que o cara da ONU que morreu, o tal Sérgio Vieira de Mello, foi torturado junto com um professor que eu tive semestre passado que, inclusive, contou uma história sensacional sobre o dia em que os dois estavam presos.
Se o tal Sérgio Mello for o amigo de tortura do Luiz Fernando, o apelido dele era fantasminha.
Até hoje eu só lembrava o apelido. Mas, tudo indica, fantasminha morreu.
Me lembrem de contar a história. É boa mesmo sem saber quem é.
sábado, agosto 30, 2003
E ela escreveu um romântico texto em homenagem àquilo que ama.
E eu até podia fazer o mesmo.
E falar de todas as bocas que quis beijar, de todas aquelas que beijei, de todos os porres, de todos os meus desânimos, Londres, agora, Manchester, de luas que se passaram e eu não reparei no céu, de todas as prisões em que estive, de todo amor que sinto por ele e de toda raiva que, às vezes, finjo que é por causa dele.
E de todos os livros que li e esqueci as estórias, e de todos os livros que escrevi em meu cérebro, como planos pro infinito, mas que nunca se realizam.
E podia falar delas, mas já não sei se mereço dizer uma palavra sobre a perfeição. Porque elas são perfeitas. As duas.
E poderia falar sobre a outra, a que conheço há pouco tempo e que já me faz falta, porque me cativou e sei que nunca vou ter mais do que já tive.
Poderia me declarar pra ele, mas eu me declaro todos os dias, e ralho todos os dias, e falo que vou embora todos os dias, mas fico! E amo, e sei lá se ele quer me ouvir.
E quanto mais vou me lembrando dos fatos, dos bejos torpes no parque, e nos amores que deixei pra trás sem ter esquecido deles, e todas as coisas boas e toda a vida ruim, eu vejo que o que eu sinto não é assim, tão pouco pra ser esquecido no primeiro banho de lágrimas.
Eu não homenageio à ninguém. Muito menos à mim.
E eu até podia fazer o mesmo.
E falar de todas as bocas que quis beijar, de todas aquelas que beijei, de todos os porres, de todos os meus desânimos, Londres, agora, Manchester, de luas que se passaram e eu não reparei no céu, de todas as prisões em que estive, de todo amor que sinto por ele e de toda raiva que, às vezes, finjo que é por causa dele.
E de todos os livros que li e esqueci as estórias, e de todos os livros que escrevi em meu cérebro, como planos pro infinito, mas que nunca se realizam.
E podia falar delas, mas já não sei se mereço dizer uma palavra sobre a perfeição. Porque elas são perfeitas. As duas.
E poderia falar sobre a outra, a que conheço há pouco tempo e que já me faz falta, porque me cativou e sei que nunca vou ter mais do que já tive.
Poderia me declarar pra ele, mas eu me declaro todos os dias, e ralho todos os dias, e falo que vou embora todos os dias, mas fico! E amo, e sei lá se ele quer me ouvir.
E quanto mais vou me lembrando dos fatos, dos bejos torpes no parque, e nos amores que deixei pra trás sem ter esquecido deles, e todas as coisas boas e toda a vida ruim, eu vejo que o que eu sinto não é assim, tão pouco pra ser esquecido no primeiro banho de lágrimas.
Eu não homenageio à ninguém. Muito menos à mim.
I could tell you what I'm thinking, but it never seems to do you good
It's beyond me what a girl can see
I'm only lucid when I'm writing songs
This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
We are four boys in our corduroys
We're not terrific but we're competent
Belle and Sebastian é muito bom.
It's beyond me what a girl can see
I'm only lucid when I'm writing songs
This is just a modern rock song
This is just a sorry lament
We are four boys in our corduroys
We're not terrific but we're competent
Belle and Sebastian é muito bom.
sexta-feira, agosto 29, 2003
Ah, se algum dia eu pudesse dizer
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!
Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.
Que tudo isso é pra você.
As cartas
Choros
Lágrimas em vão
De dor que vai, volta
Solta-se em meio a solidão.
À solidão!
Celebro minhas teias que se embaraçam em mim
E em você
Sem saber
Que todos os poemas
Os beijos
Os consertos
Od gritos sem soluções
São pra você!
Se vai me ouvir, sei lá,
Queria só poder
No rabo desse cometa sem fim
Dizer pra você
Que eu sem ti
Sou como apareço sem mim.
quinta-feira, agosto 28, 2003
quarta-feira, agosto 27, 2003
Pensei em cartas tão doces
Mas são só releituras
Refeiituras
Sem sentimentos
Sem realidade
Sem distinção!
Sou eu, amor, amar.
Sem cartões postais
Mergulho
Enobreço meus pesares
Ninguém vê
Ninguém sabe
Relembram aquilo
Que não vivem.
Se é que sabem o que eu sinto!
Sou eu, amor!
Sou eu amar.
Só dor
Solidão.
Mas são só releituras
Refeiituras
Sem sentimentos
Sem realidade
Sem distinção!
Sou eu, amor, amar.
Sem cartões postais
Mergulho
Enobreço meus pesares
Ninguém vê
Ninguém sabe
Relembram aquilo
Que não vivem.
Se é que sabem o que eu sinto!
Sou eu, amor!
Sou eu amar.
Só dor
Solidão.
terça-feira, agosto 26, 2003
domingo, agosto 24, 2003
sábado, agosto 23, 2003
quinta-feira, agosto 21, 2003
Em 28 de dezembro, enquanto estive longe daqui, pensando em mim
Eu sei de todas as coisas podres que eu chego a fazer. Poderia me resolver de todas as formas, mas sempre prefiro as que me machucam, as que magoam.
Que me dê mil tapas! Eu não me perdôo por amá-lo tanto e fazê-lo sofrer assim.
Quero me xingar até esquecer de mim, porque minha boca treme de ódio.
Quero sumir porque a culpa é sempre minha.
Eu só queria continuar te amando como antes.
Pedir desculpas não adianta, não é?! Nada redime meus erros. Eu sou humana, eu sou errada. Machuco.
Me guilhotine para parar a dor... porque dói demais ter medo do que eu fiz. Dói saber que metade de mim está perdida, chorando um amor.
Amo, amo e perco.
Nunca vi assim, mão comigo, lábios tão lindos.
Não me enobrece te fazer sofrer.
Eu me odeio por te fazer chorar.
Eu sei de todas as coisas podres que eu chego a fazer. Poderia me resolver de todas as formas, mas sempre prefiro as que me machucam, as que magoam.
Que me dê mil tapas! Eu não me perdôo por amá-lo tanto e fazê-lo sofrer assim.
Quero me xingar até esquecer de mim, porque minha boca treme de ódio.
Quero sumir porque a culpa é sempre minha.
Eu só queria continuar te amando como antes.
Pedir desculpas não adianta, não é?! Nada redime meus erros. Eu sou humana, eu sou errada. Machuco.
Me guilhotine para parar a dor... porque dói demais ter medo do que eu fiz. Dói saber que metade de mim está perdida, chorando um amor.
Amo, amo e perco.
Nunca vi assim, mão comigo, lábios tão lindos.
Não me enobrece te fazer sofrer.
Eu me odeio por te fazer chorar.
quarta-feira, agosto 20, 2003
Quando eu tinha treze anos era uma pseudo-escritora mais que medíocre, mas já tinha uns negócios bons.
Claro que eu não vou colocar o poema inteiro.
Nunca estive tão perto
E nunca estive tão longe
De alcançar de meio poético
A travessia dessa ponte...
Aí um pedaço de outro:
E só sei isto agora,
Que o que sinto
E o que vejo
E o que choro
Mal se transforma em passado
E já é tristeza
Claro que eu não vou colocar o poema inteiro.
Nunca estive tão perto
E nunca estive tão longe
De alcançar de meio poético
A travessia dessa ponte...
Aí um pedaço de outro:
E só sei isto agora,
Que o que sinto
E o que vejo
E o que choro
Mal se transforma em passado
E já é tristeza
terça-feira, agosto 19, 2003
There's a sign on the wall but she wants to be sure
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven...
And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven...
And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
Eu, ali.
Eu, que vejo tudo
Não entendo!
Pudera eu ser cega
E sentir menos.
Eu, senhora da escuta
Não te quero!
Quem me dera eu, ser surda
E na espera
Ficar à tona.
Eu falo demais!
E o que seria eu sem palavras?
Sonhos
E não quero mais.
Pra que tanta conversa
Tanto silêncio,
Tão dispersa?
Eu, que vejo tudo
Não entendo!
Pudera eu ser cega
E sentir menos.
Eu, senhora da escuta
Não te quero!
Quem me dera eu, ser surda
E na espera
Ficar à tona.
E o que seria eu sem palavras?
Sonhos
E não quero mais.
Pra que tanta conversa
Tanto silêncio,
Tão dispersa?
segunda-feira, agosto 18, 2003
sábado, agosto 16, 2003
It's the disease of the age
It's the disease of the crave
alone at the end of the rave
we catch the last bus home
corporate America wakes
coffee republica ans cakes
we open the latch on the gate
Of the hole we call our home
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Placebo - Protect me from what I want
It's the disease of the crave
alone at the end of the rave
we catch the last bus home
corporate America wakes
coffee republica ans cakes
we open the latch on the gate
Of the hole we call our home
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate
Remember when we'd celebrate
We'd drink and get high until late
And now we're all alone
Wedding bells ain't gonna chime
With both of us guilty of crime
And both of us sentenced to time
And now we're all alone
Placebo - Protect me from what I want
sexta-feira, agosto 15, 2003
Calada, sentou na beiradinha da cama, como se quisesse cair, mas fazendo um esforço enorme pra ficar.
Na rádio cabeça ouvia ruídos, e uma voz parecida com verniz fosco: bonita, mas nunca suave, nem transparente, dolorida.
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate....
Com o semblante perene, pensou em coisas trágicas, em acidentes cruéis, em torturas físicas, em preconceitos morais. Relembrou o porquê não queria salvar o mundo, se recusou a morrer pra poder ver o final daquela imundice, dessa imundice. Destes passos nojentos que todos escolhem dar, se a escolha existe. Pode ser simplesmente o destino.
Sentou no chão, juntou o caco de vidro com o qual havia se cortado antes de dormir, viu o sangue pálido que escorreu pelo chão e caiu em si. Notou que não adianta. Só existe loucura, só existe falta.
Falta de felicidade.
Falta de amor.
Falta de liberdade. Só existe loucura.
Pensou em se matar, mas fez promessas.
Como posso viver de promessas? E não descumpriu.
Na rádio cabeça ouvia ruídos, e uma voz parecida com verniz fosco: bonita, mas nunca suave, nem transparente, dolorida.
Protect me from what I want
Maybe we're victims of fate....
Com o semblante perene, pensou em coisas trágicas, em acidentes cruéis, em torturas físicas, em preconceitos morais. Relembrou o porquê não queria salvar o mundo, se recusou a morrer pra poder ver o final daquela imundice, dessa imundice. Destes passos nojentos que todos escolhem dar, se a escolha existe. Pode ser simplesmente o destino.
Sentou no chão, juntou o caco de vidro com o qual havia se cortado antes de dormir, viu o sangue pálido que escorreu pelo chão e caiu em si. Notou que não adianta. Só existe loucura, só existe falta.
Falta de felicidade.
Falta de amor.
Falta de liberdade. Só existe loucura.
Pensou em se matar, mas fez promessas.
Como posso viver de promessas? E não descumpriu.
quinta-feira, agosto 14, 2003
Teve a chance de cantar a canção mais bela.
Só quis a mais vazia
Solidão
Tombos cansados
Entalados de tragédia.
Quando pôde olhar a calmaria
Nada de bonança se fazia em sua vida.
Escolheu a dor de não ser bailarina
Saiu nas ruas pegando garrafas vazias.
Se podia sair na folia,
Não quis!
Preferiu a calada noite sofrida.
Enquanto havia amor
Era só tormento...
Só quis a mais vazia
Solidão
Tombos cansados
Entalados de tragédia.
Quando pôde olhar a calmaria
Nada de bonança se fazia em sua vida.
Escolheu a dor de não ser bailarina
Saiu nas ruas pegando garrafas vazias.
Se podia sair na folia,
Não quis!
Preferiu a calada noite sofrida.
Enquanto havia amor
Era só tormento...
quarta-feira, agosto 13, 2003
E sou uma escrota.
Com toda a sorte
Eu não quero nada.
Abandonaria
Saíria daqui
Mas já não tenho coragem de sumir
Deixar de ser quem eu construí.
Começar de novo.
Tudo do zero?!
Tudo do nada!
Eu sou um vazio
Oca
Árvore podre
Prestes a ser dilacerada por cerras
Cruéis
Célebres palavras dadas.
Eu sou nojenta
Porque tudo que consigo olhar na minha frente
São aquelas coisas que me neguei a ser.
Quando era criança
E jurei fidelidade ao meu cérebro
Hoje, não cumpro.
Disse que eu não ia viver de promessas
eu só vivo de redemoinhos.
Prometi que ia beber menos
E só gosto de fins de semana alcoolizados
E dias de semana
... e horas vagas.
E mentes mortas.
E disse que ninguém ia me conhecer
E que eu ia ser artista
E que iria-me embora dessa cidade logo
Mas o logo já passou. E estamos todas aqui.
Jurei ser Allen Ginsberg
E não chego perto de poesia.
Com toda a sorte
Eu não quero nada.
Abandonaria
Saíria daqui
Mas já não tenho coragem de sumir
Deixar de ser quem eu construí.
Começar de novo.
Tudo do zero?!
Tudo do nada!
Eu sou um vazio
Oca
Árvore podre
Prestes a ser dilacerada por cerras
Cruéis
Célebres palavras dadas.
Eu sou nojenta
Porque tudo que consigo olhar na minha frente
São aquelas coisas que me neguei a ser.
Quando era criança
E jurei fidelidade ao meu cérebro
Hoje, não cumpro.
Disse que eu não ia viver de promessas
eu só vivo de redemoinhos.
Prometi que ia beber menos
E só gosto de fins de semana alcoolizados
E dias de semana
... e horas vagas.
E mentes mortas.
E disse que ninguém ia me conhecer
E que eu ia ser artista
E que iria-me embora dessa cidade logo
Mas o logo já passou. E estamos todas aqui.
Jurei ser Allen Ginsberg
E não chego perto de poesia.
terça-feira, agosto 12, 2003
they say every man can be replaced
they say every distance is not near
so, I remember
every face
or every man who put me here
I've seen my light come shining
from the weste to the east
any day now
any day now
I shall be released.
they say every man needs protection
they say every man must fall
So I (juro?) I've seen my reflection
Somewhere in the south (where you are?)
...
all day long I hear it
Calling so loud
Just crying out
That he is no to blame
they say every distance is not near
so, I remember
every face
or every man who put me here
I've seen my light come shining
from the weste to the east
any day now
any day now
I shall be released.
they say every man needs protection
they say every man must fall
So I (juro?) I've seen my reflection
Somewhere in the south (where you are?)
...
all day long I hear it
Calling so loud
Just crying out
That he is no to blame